Münchener Post - Biles segue vencendo; Rebeca Andrade conquista prata no salto e faz história

München - 17°C

NAS NOTíCIAS

Biles segue vencendo; Rebeca Andrade conquista prata no salto e faz história
Biles segue vencendo; Rebeca Andrade conquista prata no salto e faz história / foto: Loic VENANCE - AFP

Biles segue vencendo; Rebeca Andrade conquista prata no salto e faz história

Simone Biles ganhou seu terceiro ouro em Paris neste sábado (3) em um dia com protagonismo feminino, no qual a argelina Imane Khelif, imersa em uma polêmica de gênero, assegurou sua medalha no boxe, e a brasileira Rebeca Andrade conquistou sua terceira medalha nos Jogos e fez história.

Tamanho do texto:

Biles, de 27 anos, chegou ao seu terceiro ouro - segundo individual - na capital francesa, e o sétimo de sua carreira, ao ficar à frente no salto da brasileira Rebeca Andrade, vencedora em Tóquio e atual campeã mundial, que conquistou a prata.

Mais uma vez brilhante, Biles recuperou um dos outros que ganhou na Rio-2016 e que não conseguiu defender há três anos em Tóquio, onde abandonou os Jogos para cuidar de sua saúde mental.

- Rebeca conquista a prata; judô leva o bronze por equipes mistas -

Rebeca Andrade ganhou a medalha de prata no salto sobre a mesa da ginástica artística, sua terceira medalha em Paris, depois do bronze na competição por equipes e da prata no individual geral.

Campeã em Tóquio-2020 e atual campeã mundial do aparelho, Rebeca foi superada apenas pela americana Simone Biles. O bronze foi para a também americana Jade Carey.

Com a conquista no salto em Paris, Rebeca Andrade chega a cinco medalhas olímpicas e se iguala aos iatistas Robert Scheidt e Torben Grael entre os brasileiros que mais vezes subiram ao pódio na história dos Jogos.

Mais cedo, o Brasil já havia conquistado a medalha de bronze por equipes mistas no judô ao vencer a Itália.

Na luta decisiva após o empate em 3-3, Rafaela Silva (na categoria até 57kg) conseguiu aplicar um waza-ari em Veronica Toniolo e deu a vitória ao time brasileiro formado por ela, Beatriz Souza (+70kg), Ketleyn Quadros (70kg), Rafael Macedo (90kg), Léo Gonçalves (+90kg), e Willian Lima (-66 kg).

No começo da manhã, a seleção brasileira feminina de handebol se classificou para as quartas de final do torneio olímpico ao vencer a Angola por 30 a 19 e agora espera os resultados para saber que vai enfrentar na próxima fase da competição.

Às 16h00 (horário de Brasília), a seleção feminina de futebol enfrenta a França pelas quartas de final.

- Uma questão de dignidade -

Também neste sábado, a boxeadora argelina Imane Khelif derrotou Anna Luca Hamori, da Hungria, para garantir a primeira medalha de seu país em Paris-2024.

A presença de Kelif e Lin Yu-ting, de Taiwan, no boxe olímpico foi criticada por não ter passado no teste de gênero em 2023.

"É uma questão de dignidade e honra para todas as mulheres", afirmou Khelif, 25 anos, à beIN Sports após a luta.

"Todo o povo árabe me conhece há anos. Durante anos, lutei boxe em competições internacionais, mas eles (a federação internacional) foram desonestos comigo. Mas eu tenho Deus", acrescentou.

- Dream Team vence mais uma antes de enfrentar o Brasil -

Em Lille, a seleção de basquete masculino dos Estados Unidos derrotou por 104 a 83 o eliminado Porto Rico, que perdia por um ponto após 14 minutos, quando LeBron James começou a fazer a diferença.

Os porto-riquenhos não conseguiram repetir a façanha de 2004, quando derrotaram os EUA nos Jogos de Atenas.

Pelo menos os sucessores dos "Doze Magníficos" ofereceram alguma resistência ao Dream Team, que está a três jogos do quarto ouro olímpico consecutivo.

Agora, a seleção americana enfrentará o Brasil nas quartas de final.

K.Lang--MP