Julgamento de Rubiales: futebol espanhol segue envolvido em escândalos
Brilhante no campo esportivo, tanto no masculino como feminino, o futebol espanhol continua envolvido em uma série de processos judiciais, como o julgamento que começará na segunda-feira (3) contra Luis Rubiales, o ex-presidente da Federação Espanhola acusado de beijar forçadamente a jogadora Jenni Hermoso.
Após a renúncia de Rubiales, pressionado a deixar o cargo em setembro de 2023 devido à dimensão do escândalo, Pedro Rocha assumiu o comando por alguns meses.
No entanto, em julho de 2024, após a vitória da Espanha na Eurocopa, Rocha foi suspenso por ter excedido suas funções ao destituir o então secretário-geral da federação, Andreu Camps.
Alguns meses antes, ele já havia sido relacionado em outro caso de corrupção e irregularidades cometidas durante a presidência de Rubiales.
Naquele momento, a federação foi colocada sob a tutela do governo com a ideia de restaurar a estabilidade da instituição, até que Rafael Louzán foi eleito presidente em 16 de dezembro.
Teoricamente eleito para um mandato de quatro anos, o novo dirigente aguarda o veredicto do Supremo Tribunal em 5 de fevereiro, o que pode mergulhar a federação em outra grave crise.
Condenado a sete anos de inabilitação por prevaricação, a confirmação da sentença o obrigaria a deixar o cargo.
Neste caso, Louzán se tornaria o quarto presidente consecutivo da Federação Espanhola a ter que deixar suas funções devido a problemas judiciais.
Antes de Rubiales, seu antecessor Ángel María Villar também foi acusado de corrupção. Ele foi destituído do 2017 após duas semanas de prisão preventiva.
L.Gschwend--MP