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'Nos coordenamos, mas não nos subordinamos': presidente reforça posição do México ante os EUA
'Nos coordenamos, mas não nos subordinamos': presidente reforça posição do México ante os EUA / foto: Alex Brandon - POOL/AFP

'Nos coordenamos, mas não nos subordinamos': presidente reforça posição do México ante os EUA

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, reiterou, nesta terça-feira (1º), que seu governo se coordena com os Estados Unidos, mas não se subordina ao país vizinho, ao ser questionada sobre sua reunião na sexta-feira com a secretária de Segurança Interna americana, Kristi Noem.

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A mandatária deu respostas similares quando foi questionada sobre as exigências do governo de Donald Trump para que o México detenha o fluxo de drogas e migrantes em situação irregular para os Estados Unidos.

"Não se pode esquecer que nós nos coordenamos, mas não nos subordinamos, que colaboramos e também que a presidente responde a apenas uma autoridade e ela se chama povo do México", disse Sheinbaum durante sua habitual coletiva de imprensa matutina.

A presidente também contestou declarações de Noem à imprensa americana nas quais apontou que entregou uma lista de temas pendentes ao México, como um maior controle na fronteira com a Guatemala, maior triagem da carga aérea e compartilhamento de dados biométricos sobre viajantes ou migrantes que atravessam o país.

Sheinbaum disse que seu governo ratificou um acordo de revisão de pacotes nas alfandêngas e que explicou à funcionária americana que o México não coleta dados biométricos, portanto, isso deveria fazer parte de uma mesa de trabalho.

Sobre a fronteira com a Guatemala, a presidente disse que indicou a Noem que essa região deveria se tornar um "polo de desenvolvimento".

Na sexta-feira, Sheinbaum se reuniu com Noem no palácio presidencial da Cidade do México ao final de um giro da funcionária americana que incluiu El Salvador e Colômbia.

Após o encontro, Noem reconheceu os esforços do México, embora tenha dito no X que "ainda falta muito trabalho a ser feito" para deter o fluxo de drogas e de migrantes em situação irregular para os Estados Unidos.

Sheinbaum, por sua vez, qualificou o encontro de "uma reunião proveitosa para benefício do México e dos Estados Unidos".

D.Wolf--MP