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Arábia Saudita é segundo país que mais gastou com contratações de jogadores, atrás da Inglaterra
Arábia Saudita é segundo país que mais gastou com contratações de jogadores, atrás da Inglaterra / foto: - - AFP

Arábia Saudita é segundo país que mais gastou com contratações de jogadores, atrás da Inglaterra

A Arábia Saudita protagonizou uma ascensão espetacular na última janela do mercado de transferências masculinas, se colocando na segunda posição, atrás da poderosa Premier League, segundo um relatório publicado nesta sexta-feira (8) pela Fifa.

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Os clubes sauditas, que contrataram jogadores como o vencedor da Bola de Ouro Karim Benzema, o meia brasileiro Fabinho e o atacante senegalês Sadio Mané, gastaram 875,4 milhões de dólares (R$ 4,36 bilhões pela cotação atual) entre 1º de junho e 1º de setembro.

As equipes da Arábia Saudita "contribuíram para os gastos no mercado de transferências em 14%", calcula a Fifa, especificando que "é a primeira vez que os clubes de uma confederação que não é a Uefa ultrapassam a barreira dos 10%".

Outro relatório, publicado pela empresa de consultoria e auditoria Deloitte, elevou os gastos sauditas a 957 milhões de dólares, cerca de R$ 4,76 bilhões.

Apesar do grande salto, a Saudi Pro League ainda está abaixo da poderosa Premier League, a liga mais rica do mundo, que gastou 1,98 bilhão de dólares (R$ 9,87 bilhões) em transferências.

A Deloitte eleva este valor para 2,93 bilhões de dólares (R$ 14,6 bilhões).

A liga saudita supera a francesa (859,7 milhões de dólares/R$ 4,28 bilhões), alemã (762,4 milhões de dólares/R$ 3,79 bilhões), italiana (711 milhões de dólares/R$ 3,54 bilhões) e espanhola (405,6 milhões de dólares/R$ 2,02 bilhões), segundo a entidade.

No âmbito das vendas, os clubes alemães ficaram em primeiro lugar com 1,11 bilhão de dólares recebidos (R$ 5,53 bilhões).

No total, o valor das transferências no futebol masculino bateu um novo recorde, com 7,36 bilhões de dólares (R$ 36,68 bilhões), subindo 47,2% em relação ao mesmo período de 2022, com "mais de 10 mil transferências realizadas" e 696,6 milhões de dólares (R$ 3,47 bilhões) de comissões acumuladas pelos agentes.

O aumento ocorre também no futebol feminino, com números inéditos: "829 movimentações, 66 delas gerando custos de transferência", num valor que duplica em relação ao de 2022, com três milhões de dólares pagos (R$ 14,9 milhões).

F.Bauer--MP