Christian Horner é inocentado de acusação de 'comportamento inapropriado'
O chefe da escuderia Red Bull, Christian Horner, foi inocentado da acusação de "comportamento inapropriado", anunciou nesta quarta-feira (28) a companhia de bebidas energéticas, às vésperas do início da temporada 2024 do Mundial de Fórmula 1, com o Grande Prêmio do Bahrein.
Em um comunicado da Red Bull GmbH, a empresa com sede na Áustria afirmou que a denúncia "foi desconsiderada" após uma investigação "justa, rigorosa e imparcial".
Horner, de 50 anos e chefe da Red Bull desde a sua criação, em 2005, se viu no centro de um escândalo desde que o jornal holandês De Telegraaf revelou que estava sendo investigado desde o dia 5 de fevereiro de maneira interna por "comportamento inapropriado" com uma funcionária da equipe.
O britânico negou "totalmente" as acusações e, em 10 de fevereiro, prestou depoimento a um "advogado especializado" de fora da Red Bull.
"A investigação independente sobre as acusações contra Horner foram concluídas e a Red Bull pode confirmar que a denúncia foi desconsiderada", explicou a equipe austríaca.
"A denunciante tem direito a apresentar um recordo", acrescenta o comunicado.
"A Red Bull está confiante de que a investigação foi justa, rigorosa e imparcial. O relatório da investigação é confidencial e contém informações particulares das partes e de terceiros que ajudaram na investigação, por isso não faremos mais comentários sobre os envolvidos", detalhou a escuderia.
Com Horner, casado com a ex-integrante do grupo musical Spice Girls Geri Halliwell, a Red Bull se tornou uma potência da Fórmula 1, ganhando sete títulos de pilotos: quatro para o alemão Sebastian Vettel (de 2010 a 2013) e três para o holandês Max Verstappen (de 2021 a 2023).
Além disso, a equipe venceu seis campeonatos de construtores (2010, 2011, 2012, 2013, 2022 e 2023).
A Red Bull dominou a temporada passada, com 21 vitórias em 22 Grandes Prêmios.
B.Fuchs--MP