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Ex-jogador da seleção holandesa é detido em Dubai
Ex-jogador da seleção holandesa é detido em Dubai / foto: Kirill KUDRYAVTSEV - AFP

Ex-jogador da seleção holandesa é detido em Dubai

O ex-jogador da seleção holandesa de futebol Quincy Promes, condenado no mês passado por tráfico de cocaína, foi preso em Dubai a pedido dos Países Baixos, que solicitarão sua extradição, anunciaram nesta quarta-feira (13) promotores neerlandeses.

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O jogador de 32 anos estava desde o início de março, segundo diversos meios de comunicação, em prisão domiciliar em um hotel de luxo em Dubai. Ele havia sido detido há quase duas semanas nessa cidade por uma "infração local".

Agora, Promes está preso por um pedido das autoridades dos Países Baixos dirigido às forças da ordem de outros países.

"Os Países Baixos vão pedir a extradição" de Quincy Promes, confirmaram os promotores em um comunicado.

O atacante, que defende o Spartak de Moscou, foi condenado em 14 de fevereiro a seis anos de prisão por um tribunal neerlandês por ter contrabandeado mais de uma tonelada de cocaína aos Países Baixos.

Temendo ser detido pela polícia neerlandesa, o jogador, que vestiu o uniforme da 'Laranja Mecânica' em 50 ocasiões, não se apresentou ao tribunal em seu país para ouvir a sentença e a Rússia não o extraditou.

A emissora pública NOS, citando a imprensa russa, informou que Promes foi detido no aeroporto de Dubai em 1º de março por ter se evadido do local de um acidente de trânsito.

Promes estava em Dubai realizando a pré-temporada com seu clube. Os outros integrantes do Spartak retornaram a Moscou, mas o atacante teve que permanecer nos Emirados Árabes Unidos, detalhou a NOS. Naquele momento, foi decretada sua prisão domiciliar no hotel de luxo onde se hospedava.

Sua condenação em fevereiro foi por desempenhar um "papel crucial" na importação de 1.363 kg de cocaína procedente do Brasil em 2020, através do porto belga de Antuérpia, para os Países Baixos, com ajuda de um cúmplice.

O jogador, que já vestiu as cores do Ajax de Amsterdã no passado, também foi condenado a 18 meses de prisão em outro caso, por esfaquear um primo por causa de um colar roubado em 2020.

T.Gruber--MP