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Contraofensiva da Ucrânia começou e vai durar 'semanas, ou até meses', diz Macron
Contraofensiva da Ucrânia começou e vai durar 'semanas, ou até meses', diz Macron / foto: SARAH MEYSSONNIER - POOL/AFP

Contraofensiva da Ucrânia começou e vai durar 'semanas, ou até meses', diz Macron

O presidente da França, Emmanuel Macron, confirmou, nesta segunda-feira (12), que a contraofensiva do Exército ucraniano contra as forças russas começou.

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"A contraofensiva ucraniana começou há vários dias", declarou Macron ao lado do chefe de Governo alemão, Olaf Scholz, e do presidente polonês, Andrzej Duda, no Palácio do Eliseu.

A operação deve se desenvolver durante "várias semanas, ou até meses", indicou Macron, que se reuniu com os dirigentes alemão e polonês no marco da iniciativa "Triângulo de Weimar", que prevê cúpulas regulares entre os três países.

No sábado, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, anunciou que estavam sendo realizadas "ações de contraofensiva e defensivas" na Ucrânia, mas sem indicar se as mesmas faziam parte da grande operação de retomada de territórios preparada há semanas.

Sete vilarejos foram reconquistados das forças russas no sul e no leste do país como parte dessas operações, afirmou, na noite desta segunda, o governo ucraniano.

"Nós desejamos que [a contraofensiva] seja o mais vitoriosa possível para que, em seguida, seja possível iniciar uma fase de negociação em boas condições", explicou o presidente francês.

Macron também confirmou que a França continuará "intensificando" sua ajuda militar à Ucrânia.

"Intensificamos as entregas de armas e de munição, de veículos blindados, e também o apoio logístico", ressaltou.

"Continuaremos [fazendo isso], de acordo com o calendário que dei [ao presidente Zelensky] nos próximos dias e semanas", acrescentou o chefe de Estado francês.

Scholz, por sua vez, também destacou que a Ucrânia seguirá "recebendo apoio pelo tempo que for necessário", com tanques, artilharia e defesa antiaérea.

"A guerra de agressão travada pela Rússia já é um fracasso estratégico e geopolítico para o agressor", apontou Macron.

S.Kraus--MP