Münchener Post - Companhias de navegação irão evitar Mar Vermelho por ataques de huthis do Iêmen

München - 2°C

NAS NOTíCIAS

Companhias de navegação irão evitar Mar Vermelho por ataques de huthis do Iêmen
Companhias de navegação irão evitar Mar Vermelho por ataques de huthis do Iêmen / foto: Nalini LEPETIT-CHELLA, Sabrina BLANCHARD - AFP

Companhias de navegação irão evitar Mar Vermelho por ataques de huthis do Iêmen

Dezoito companhias de navegação decidiram modificar a rota de seus navios para evitar o Mar Vermelho, devido aos ataques na região atribuídos pelos países ocidentais aos rebeldes huthis do Iêmen, informou nesta quarta-feira (3) a agência marítima da ONU.

Tamanho do texto:

"Um número significativo de companhias, cerca de 18 companhias de navegação, já decidiram desviar seus navios ao redor da África do Sul para reduzir os ataques a embarcações", afirmou o secretário-geral da Organização Marítima Internacional (OMI), Arsenio Domínguez.

Os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, que controlam grande parte do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa, e a maioria da costa do Mar Vermelho, têm disparado contra navios supostamente relacionados a Israel, em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza.

Nesta quarta-feira, 12 países liderados pelos Estados Unidos advertiram os rebeldes sobre "consequências" a menos que cessem os ataques, que estão afetando o comércio global.

Os Estados Unidos, juntamente com seus aliados, incluindo Reino Unido, Alemanha e Japão, emitiram uma declaração conjunta, enquanto o presidente americano, Joe Biden, considera, segundo relatos, realizar ataques diretos contra os huthis se as agressões persistirem.

"Sejamos claros: instamos ao cessar imediato desses ataques ilegais e à libertação dos navios e tripulações detidos ilegalmente", diz a declaração divulgada pela Casa Branca.

"Os huthis serão responsabilizados pelas consequências se continuarem ameaçando vidas, a economia global e o livre fluxo do comércio nas rotas críticas da região", acrescentou.

Anteriormente, os Estados Unidos enviaram um porta-aviões para a área e anunciaram uma coalizão naval para proteger os movimentos no Mar Vermelho, por onde passa 15% do comércio global, de acordo com números da ONU.

A.Gmeiner--MP