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Ex-presidente Mahama vence eleições presidenciais de Gana
Ex-presidente Mahama vence eleições presidenciais de Gana / foto: Nipah Dennis - AFP

Ex-presidente Mahama vence eleições presidenciais de Gana

O ex-presidente de Gana John Mahama venceu as eleições de sábado (7), nas quais os eleitores parecem ter optado por punir o atual governo, reconheceu neste domingo (8) o candidato governista, antes da publicação dos resultados oficiais.

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No sábado, Gana celebrou eleições legislativas e presidenciais, estas últimas com dois candidatos na disputa pelo cargo de chefe de Estado: o atual vice-presidente Muhamadu Bawumia, do Novo Partido Patriótico (NPP), e John Mahama, do opositor Congresso Nacional Democrático (NDC), que presidiu Gana de 2012 a 2017.

Neste domingo, Bawumia admitiu a derrota, apesar de a apuração dos votos ainda não ter sido finalizada.

A derrota de Bawumia acaba com oito anos de governo do NPP sob o mandato do presidente Nana Akufo-Addo, marcado pela inflação e não pagamento da dívida.

Neste país da região oeste da África, considerado um modelo de estabilidade em uma região abalada por golpes de Estado, os dois principais partidos, NPP e NDC, se alternam no poder desde 1992.

"O povo de Gana falou, as pessoas votaram por mudança e respeitamos, com total humildade", declarou Bawumia.

Na sua conta na rede social X, Mahama confirmou que o candidato governista telefonou para parabenizá-lo por sua vitória.

Os simpatizantes de Mahama comemoraram a vitória diante da sede da campanha do NDC na capital, Acra.

Um pouco antes, o porta-voz do NDC anunciou à imprensa que, segundo a revisão dos votos feita pelo partido nos centros eleitorais, o ex-presidente recebeu 56,3% dos votos, contra 41,3% do candidato governista.

Os resultados oficiais devem ser divulgados apenas na terça-feira, informou a Comissão Eleitoral.

A campanha eleitoral teve como principal tema os problemas econômicos enfrentados pela população, muito preocupada com o desemprego e o custo de vida, apesar da queda da inflação de 54% para 23% nos últimos meses.

M.Schulz--MP