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Rússia acusa Ucrânia de 'terrorismo energético' por suposto ataque a gasoduto TurkStream
Rússia acusa Ucrânia de 'terrorismo energético' por suposto ataque a gasoduto TurkStream / foto: Alexey Druzhinin - Sputnik/AFP/Arquivos

Rússia acusa Ucrânia de 'terrorismo energético' por suposto ataque a gasoduto TurkStream

O Kremlin acusou, nesta segunda-feira (13), a Ucrânia de "terrorismo energético" após um suposto ataque de drones a um posto de distribuição de gás do gasoduto TurkStream, a única rota de fornecimento de gás russo para a Europa.

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A Ucrânia ainda não comentou a acusação da Rússia, que ocorre em meio a uma crescente disputa energética entre os dois países, quase três anos após Moscou ter lançado uma ofensiva militar.

"O regime de Kiev tentou atacar com nove drones" um posto de distribuição de gás do gasoduto TurkStream na região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia, "com o objetivo de suspender as entregas de gás para países europeus", disse o Exército russo em um comunicado, garantindo que todos os dispositivos foram derrubados e não afetaram o funcionamento da estação.

O TurkStream tem sido a única rota de fornecimento de gás russo para a Europa desde que o trânsito pelo território ucraniano cessou em 1º de janeiro e após a sabotagem do gasoduto Nord Stream em 2022.

Segundo o comunicado, o ataque "não causou feridos" entre os funcionários desta estação de compressão, que mantém e regula a pressão do gás natural, situada na localidade de Gai-Kodzor.

O ataque faz parte do "terrorismo energético de Kiev, aparentemente sob a tutela de amigos estrangeiros", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, segundo agências de notícias russas, em referência aos Estados Unidos.

O gasoduto TurkStream, inaugurado em 2020, tem capacidade para transportar 31,5 bilhões de m3 de gás por ano e consiste em dois tubos paralelos com cerca de 930 km de comprimento que conectam Anapa, na região russa de Krasnodar, com Kiyiköy, no noroeste da Turquia.

O TurkStream passa pelo Mar Negro, permitindo que a Rússia abasteça o sudeste e o sul da Europa sem passar pela Ucrânia, que em 1º de janeiro encerrou as entregas de gás russo para a Europa através de seu território.

G.Murray--MP