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'Succession' é favorita para dominar a adiada 75ª edição do Emmy
'Succession' é favorita para dominar a adiada 75ª edição do Emmy / foto: VALERIE MACON - AFP

'Succession' é favorita para dominar a adiada 75ª edição do Emmy

Adiado em quatro meses devido às greves de Hollywood, o Emmy finalmente premiará nesta segunda-feira (15) os melhores da televisão, com a última temporada da série da HBO "Succession" como favorita para conquistar os principais troféus da noite.

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O equivalente ao Oscar da TV costuma acontecer em setembro, mas os organizadores optaram por janeiro desta vez, apostando acertadamente que as greves na indústria do entretenimento terminariam e as estrelas voltariam a pisar livremente no tapete vermelho.

A votação ocorreu no verão (inverno no Brasil), e alguns dos programas indicados estrearam há 18 meses, mas a família Roy de "Succession" sem dúvida subirá ao palco várias vezes.

A aclamada série, que narra as traições nas disputas de uma família bilionária, tem 27 indicações. É a favorita para seis prêmios, incluindo o de melhor série dramática, que já venceu duas vezes.

"Succession" possui o recorde de três dos seis indicados a melhor ator de drama - Kieran Culkin, Jeremy Strong e Brian Cox -, enquanto espera-se que Sarah Snook ganhe como melhor atriz.

E Matthew Macfadyen, seu marido na série, poderá selar o domínio dos Roy no Emmy com a estatueta de melhor ator coadjuvante.

Os dois dramas televisivos que possivelmente vão se sentir mais prejudicados por competir com "Succession" são "The Last of Us" e "The White Lotus".

Pode-se dizer que "The Last of Us" é a melhor adaptação de um videogame para as telas, mas talvez saia da cerimônia de mãos vazias, a menos que seus protagonistas, Pedro Pascal e Bella Ramsey, surpreendam.

Por outro lado, "The White Lotus", uma elegante sátira sobre riqueza e hipocrisia, retorna ao Emmy com sua segunda temporada ambientada na Sicília.

Jennifer Coolidge, única estrela que voltou da primeira temporada, que se passa no Havaí, é a clara favorita para melhor atriz.

- Audiência afetada -

É improvável que o adiamento do Emmy para janeiro ajude em uma cerimônia que tem sido afetada pela queda nas audiências televisivas há anos.

A transmissão do ano passado foi assistida por apenas 5,9 milhões de espectadores, um número inferior até mesmo à premiação de 2020, transmitida de um teatro vazio devido à pandemia.

O adiamento também coloca o Emmy bem no meio da temporada dos prêmios do cinema, privando o espetáculo de uma publicidade considerável.

É possível que o apresentador Anthony Anderson tenha que se esforçar para superar a confusão do público diante da premiação de séries transmitidas meses atrás.

Em particular, "O Urso", que levou o público aos bastidores de um restaurante disfuncional em Chicago, é a grande favorita para os prêmios de comédia.

Mas a cerimônia desta segunda-feira é uma oportunidade tardia para que os votantes do Emmy homenageiem a intensa primeira temporada da série, que estreou em junho de 2022.

- Minisséries -

Na sempre competitiva categoria de minisséries, para programas que duram apenas uma temporada, "Treta" e "Dahmer: Um Canibal Americano", da Netflix, lideram com 13 indicações cada.

Outros destaques são a estrela hollywoodiana Jessica Chastain na cinebiografia de música country "George & Tammy", e Paul Walter Hauser em "Black Bird", mais uma série sombria de crimes reais.

A cerimônia do Emmy começa em Los Angeles às 17h locais (22h no horário de Brasília) e será transmitida no Brasil pelo canal TNT na televisão e também pela HBO Max no streaming.

S.Schuster--MP