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Os curiosos prêmios prometidos por alguns países a medalhistas em Paris
Os curiosos prêmios prometidos por alguns países a medalhistas em Paris / foto: Franck FIFE - AFP

Os curiosos prêmios prometidos por alguns países a medalhistas em Paris

Diamante, isenção do serviço militar ou até um apartamento... os atletas que participam dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 podem encontrar as mais variadas recompensas ao voltarem para seus países com uma medalha.

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Aqui está uma seleção das premiações mais incomuns prometidas aos atletas olímpicos de Paris, além de outras concedidas em Tóquio-2020 e na Rio-2016:

- México -

Os medalhistas mexicanos receberão uma recompensa financeira financiada com fundos confiscados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de um político do estado de Coahuila acusado de lavagem de dinheiro, conforme anunciado pelo presidente Andrés Manuel López Obrador.

- Colômbia -

Em parceria com o Comitê Olímpico Colombiano, a companhia aérea Avianca dará milhas aos medalhistas colombianos: 100.000 para ouro, 50.000 para prata e 30.000 para bronze.

- Hong Kong -

Os esgrimistas de Hong Kong Cheung Ka Long e Vivian Kong Man Wai, medalhistas de ouro em Paris, receberam passagens de metrô vitalícias como presente do governo local.

A rede de academias Pure também oferece passes ilimitados aos 35 atletas olímpicos da delegação, para que possam continuar representando Hong Kong "no mais alto nível".

- Coreia do Sul -

Qualquer medalha olímpica garantirá aos atletas sul-coreanos uma isenção do serviço militar obrigatório, que tem duração de pelo menos 18 meses para todos os homens aptos no país asiático.

Os seis arqueiros sul-coreanos que conquistaram quatro das cinco medalhas de ouro em disputa em Tóquio-2020 também receberam carros doados pelo patrocinador, a montadora Hyundai.

- Malásia -

A empresa de delivery Grab prometeu entregas de comida gratuitas ao atleta que conquistar a primeira medalha de ouro da história da Malásia nos Jogos de Paris.

O vencedor também poderá contar com um SUV da marca Chery e um luxuoso apartamento da corretora Top Residency, conforme anunciado pelo governo.

- Polônia -

Também é generoso o pacote prometido a qualquer polonês que se torne campeão olímpico em uma prova individual: um diamante, uma premiação em torno de 60.000 euros (R$ 375,6 mil), um apartamento de dois quartos, um quadro e um bônus de férias.

Os outros medalhistas também receberão suas recompensas, principalmente em prêmios em dinheiro. "Queria que nossos atletas... fossem tratados de maneira especial e única", afirmou recentemente Radosław Piesiewicz, presidente do comitê olímpico polonês.

- Iraque -

Os atletas iraquianos qualificados para os Jogos de Paris receberam um terreno e um pagamento de aproximadamente 7.200 dólares (R$ 41,3 mil), de acordo com o comitê olímpico. Eles também receberão um salário mensal de 400.000 dinares (R$ 1,700) do governo.

O levantador de peso Ali Ammar Yasser recebeu um carro e um terreno após se classificar. O comitê prometeu a ele um milhão de dólares (R$ 5,7 milhões) se voltar de Paris com a medalha de bronze.

- Indonésia -

À indonésia Apriyani Rahayu foram prometidas cinco vacas, um terreno, uma casa e até três quilos de ouro, segundo a imprensa, após ganhar o ouro em Tóquio na competição de duplas de badminton com sua parceira Greysia Polii.

O ministro do Turismo, Sandiaga Uno, declarou que elas também podem desfrutar gratuitamente dos melhores destinos do país.

- Filipinas -

A halterofilista Hidilyn Diaz ganhou a primeira medalha de ouro olímpica da história das Filipinas em Tóquio, o que a fez ser promovida a sargento no Exército.

O governo e o setor privado ofereceram a ela duas propriedades.

O presidente do comitê olímpico filipino, Abraham Tolentino, afirmou à AFP que premiou os atletas olímpicos medalhistas com casas ou terrenos usando suas próprias economias.

- Índia -

O indiano Neeraj Chopra recebeu uma promessa curiosa de um empresário quando se tornou campeão olímpico de lançamento de dardos em Tóquio: voos gratuitos ilimitados com a companhia aérea IndiGO e um SUV, segundo revelou o próprio atleta.

- Singapura -

Joseph Schooling, de Singapura, marcou os Jogos do Rio-2016 ao derrotar Michael Phelps nos 100 metros borboleta. O feito fez com que a empresa Grab oferecesse a ele e aos seus familiares viagens gratuitas por um ano, mas ele decidiu compartilhar com um massagista cego e um nadador paralímpico.

A companhia Singapore Airlines também presenteou Schooling com um milhão de milhas.

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F.Koch--MP